Neste final de semana faleceu Pe José Marcos Bach. Tenho um sentimento de tristeza, não tanto por ele ou sua família quanto por nós, que deixamos de conviver com sua genialidade. Sua produção textual se encontra a salvo, é certo, mas sem publicação em sua maior parte. Ainda não estamos prontos para lê-lo. Como somos limitados. Sinto a tristeza egoísta de quem pensa que há tanta gente causando retrocesso ao Reino de Deus, de dentro do que se diz sua Igreja, e que permanece aí, lesando o bem comum... e os poucos bons se vão. Em um mundo quase sem amor, fica difícil ver a vivência de um cristianismo sadio. Que esta passagem seja o acender de uma estrela, e não o apagar de uma luz a iluminar nosso caminho. Um agradecimento a este jesuíta, que mesmo em uma ordem tão humanista, teve a dificuldade de convivência comum aos grandes visionários. Que seu sentido humanista nos seja sempre acessível. Que sejamos menos limitados.
Olhar o céu é tirar os olhos do comum.