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balzaquiana

pois é... segunda feira me tornei uma balzaquiana!!!

Lembro da ansiedade que foi, na minha adolescência, esperar o momento de fazer 15 anos... Deus do céu!!! Aquele dia não chegava nunca!

E depois disso, os 18... ah, a ‘maioridade’.

Não sei se hoje a gurizada tem este sentimento em relação a estas datas, mas pelo menos ‘no meu tempo’ era assim.

E hoje, estou chegando aos 30.

Utilizo termos que não pensava em utilizar antes, com uma freqüência assustadora:

Coisas do tipo: “no meu tempo era assim...” são muito, mas MUITO freqüentes.

Lembro de coisas que nem existem mais... o Bamerindus, o Atari, o Cobol (gente, eu trabalhei em computador q usava COBOL, e tinha tecla XMIT!!!!)

Meus conceitos de diversão também mudaram bastante.

Encarar fila em boate, para ouvir música alta das 23h às 4h da manhã definitivamente não faz parte do meu rol de programas divertidos.

Aproveitar o tempo ocioso fazendo as unhas, tratando o cabelo, fazendo artesanato, com uma música bem gostosa é um programa legal.

Cuidar de mim é algo realmente prazeroso.

Penso que este seja o lance mais legal de fazer 30.

Perceber que não se perde a juventude, mas se ‘acumula’ juventude,

Mudam algumas prioridades, e isso é absolutamente normal.

Mas ainda guardo a capacidade de me divertir com os amigos, de dar risada como uma criança,

De chorar, sorrir, gritar, me indignar.

A indignação do adolescente ainda mora aqui,

A paixão do jovem está aqui, muito muito forte.

Envelhecer é legal, e fazer 30 está sendo uma bela experiência

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