Tá um calor tão gostoso aqui no Rio Grande do Sul, em pleno inverno...
Não é comum, mas tá gostoso!
Sabe aqueles dias lânguidos? (esta palavra tirei do fundo do baú agora, hehehe) nos quais a gente só pensa em estar no sol... 'lagarteando'?
Nossa... to com um soninho... dormiria na rede agora, nem precisaria de uma leitura prévia para dar sono...
Curiosidades sobre redes de dormir:
A primeira citação nominal em português da rede de dormir foi feita em 27 de abril de 1500 pelo escrivão da frota portuguesa, Pedro Vaz de Caminha, na ocasião em que o Brasil foi descoberto. Segundo consta em seus relatos, os índios dormiam sobre redes altas, atadas pelas extremidades. De acordo com os registros recolhidos até hoje, as redes possuem o copyright sul-americano.
O nome “rede” foi dado pelos portugueses. Os índios a chamavam de “ini”.
“A cama obriga-nos a tomar o seu costume, ajeitando-nos nele, procurando o repouso numa sucessão de posições. A rede toma o nosso feitio, contamina-se com os nossos hábitos, repete, dócil e macia, a forma do nosso corpo. A cama é dura, parada definitiva. A rede é acolhedora, compreensiva, ondulante, acompanhando, morna e brandamente, todos os caprichos da nossa fadiga e as novidades imprevistas do nosso sossego. Desloca-se, incessantemente renovada, à solicitação física do cansaço. A rede colabora com a movimentação dos sonhos. Entre ela e a cama há a distância da solidariedade à resignação”.
LUIS DA CAMARA CASCUDO. Rede de Dormir: uma Pesquisa Etnográfica. 2 ed. São Paulo: Global, 2003
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