Sabe, nem sempre a gente fala sobre as coisas boas que vive, que experimenta. Quero deixar então em forma de texto uma experiência que me marcou bastante, e aconteceu logo depois do Cenáculo.
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JANELAS ABERTAS
Na passagem de Emaús os discípulos apenas são capazes de reconhecer Jesus após um gesto extremamente simples, que é a partilha do pão.
Hoje nada mudou, só vamos ver o Cristo depois de caminhar com ele e de sentarmos para partilhar nosso pão, nossa vida.
Trabalhamos bastante, caminhando juntos neste XV Cenáculo, mas uma das experiências mais marcantes que tive na caminhada do Cenáculo aconteceu em uma das reuniões de quarto dia.
Em um dos depoimentos ouvimos a experiência de uma cenante, que tinha desacreditado na bondade e generosidade de Deus, e que tinha suas janelas fechadas, sem vontade de olhar prá rua. Ela nos contou que lá no curso, reaprendeu a viver, se reaproximou de Deus, e sentiu novamente aquela paz que vem do Cristo. Ao chegar em casa a primeira coisa que fez foi abrir suas janelas.
Abrir as janelas... um gesto concreto que nos leva a um significado sublime.
Cantamos no curso: "Abra a janela do seu coração... e deixe a luz do Sol entrar..."
Fiquei pensando sobre tudo de maravilhoso que acontece no Cenáculo, e também nos momentos de sombras que existem, e cheguei a conclusão que isso só acontece porque temos preguiça de "Abrir nossas Janelas", ou então não acreditamos mais do mesmo jeito que o Cristo, nosso Sol, entra por elas e ilumina toda a nossa vida.
Muitas pessoas preferem ficar sentadas em suas salas com as janelas fechadas, criticando sua escuridão, nada pode ser feito por elas por aqueles que estão do lado de fora de suas casas/vidas. As janelas de nosso coração só se abrem por dentro, Deus não arromba janelas!
Sem luz, o que vemos se torna confuso, e é fácil fazer julgamentos injustos e precipitados.
Com a luz do Cristo tudo fica claro, vemos ‘de verdade’. E não mais julgamos, pois vemos melhor a nós mesmos a invés de olhar para os outros.
Fiquei pensando naquelas janelas abertas e pedi a Deus a graça de conseguir ainda abrir as janelas do meu coração, para aprender cada dia mais a amá-lo, e para que se conserve também a alegria e a esperança que se acendeu no Cenáculo.
Agradeço a Deus pelas graças que ocorreram neste encontro por mérito exclusivo de sua grande misericórdia, que se dignou a utilizar a cada um de nós, dirigentes simples, humanos, dotados de qualidades humanas, mas também de limitações exclusivamente humanas.
Agradeço também às críticas recebidas porque nos levam a reavaliar os métodos e objetivos.
Mas agradeço principalmente por Ele nunca se cansar da gente e por Ele se revelar através dos olhos cheios de luz que transbordam de um coração que reencontrou seu criador.
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JANELAS ABERTAS
Na passagem de Emaús os discípulos apenas são capazes de reconhecer Jesus após um gesto extremamente simples, que é a partilha do pão.
Hoje nada mudou, só vamos ver o Cristo depois de caminhar com ele e de sentarmos para partilhar nosso pão, nossa vida.
Trabalhamos bastante, caminhando juntos neste XV Cenáculo, mas uma das experiências mais marcantes que tive na caminhada do Cenáculo aconteceu em uma das reuniões de quarto dia.
Em um dos depoimentos ouvimos a experiência de uma cenante, que tinha desacreditado na bondade e generosidade de Deus, e que tinha suas janelas fechadas, sem vontade de olhar prá rua. Ela nos contou que lá no curso, reaprendeu a viver, se reaproximou de Deus, e sentiu novamente aquela paz que vem do Cristo. Ao chegar em casa a primeira coisa que fez foi abrir suas janelas.
Abrir as janelas... um gesto concreto que nos leva a um significado sublime.
Cantamos no curso: "Abra a janela do seu coração... e deixe a luz do Sol entrar..."
Fiquei pensando sobre tudo de maravilhoso que acontece no Cenáculo, e também nos momentos de sombras que existem, e cheguei a conclusão que isso só acontece porque temos preguiça de "Abrir nossas Janelas", ou então não acreditamos mais do mesmo jeito que o Cristo, nosso Sol, entra por elas e ilumina toda a nossa vida.
Muitas pessoas preferem ficar sentadas em suas salas com as janelas fechadas, criticando sua escuridão, nada pode ser feito por elas por aqueles que estão do lado de fora de suas casas/vidas. As janelas de nosso coração só se abrem por dentro, Deus não arromba janelas!
Sem luz, o que vemos se torna confuso, e é fácil fazer julgamentos injustos e precipitados.
Com a luz do Cristo tudo fica claro, vemos ‘de verdade’. E não mais julgamos, pois vemos melhor a nós mesmos a invés de olhar para os outros.
Fiquei pensando naquelas janelas abertas e pedi a Deus a graça de conseguir ainda abrir as janelas do meu coração, para aprender cada dia mais a amá-lo, e para que se conserve também a alegria e a esperança que se acendeu no Cenáculo.
Agradeço a Deus pelas graças que ocorreram neste encontro por mérito exclusivo de sua grande misericórdia, que se dignou a utilizar a cada um de nós, dirigentes simples, humanos, dotados de qualidades humanas, mas também de limitações exclusivamente humanas.
Agradeço também às críticas recebidas porque nos levam a reavaliar os métodos e objetivos.
Mas agradeço principalmente por Ele nunca se cansar da gente e por Ele se revelar através dos olhos cheios de luz que transbordam de um coração que reencontrou seu criador.
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