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Dezembro - tempo de balanço

Este mês está sendo especialmente diferente prá mim.
Nestes últimos dias passei a reavaliar alguns objetivos,
e pensar em coisas que há dois meses atrás não me atreveria.
Será a aproximação com o limiar da vida?
Voltei ontem ao asilo, agora com o pessoal do grupo do Cenáculo.
O Negão se vestiu de Papai Noel... os vôs ganharam docinhos,
e nossa companhia das 16 às 18 horas.
Conversava com um amigo ontem,
sobre o fato de as pessoas em geral
não estarem se preparando para uma velhice sadia.
Nossa geração está tão acostumada com o descartável,
o superficial, o que só tem valor quando é belo e jovem,
que estremece diante do velho, diante da própria morte.
Daí vi que estou mesmo no caminho certo,
buscando uma ocupação que me acompanhe toda a minha vida.
Quanto mais velha for, mais conhecimento quero ter acumulado,
e quero continuar escrevendo, pesquisando,
conhecendo... mas principalmente convivendo.
Quero construir uma família sadia,
que aprenda a valorizar o que realmente é importante,
como meu pai e minha mãe souberam nos ensinar.
Reconheço que meu velho oleiro nos ensinou
na simplicidade do seu ofício, que o que importa é o que você é,
e não o que você aparenta ou tem.
A mãe nos ensinou a lutar pelo que queremos,
do jeito dela fez sempre tudo por nós,
nos deu o que achou necessário e nos incentivou a ir adiante.
Bah, como é bom ter família,
mesmo meio maluca, como a minha...
Quero dar uma família assim... 'diferente' para meus filhos
(nossa... pensando em filhos.. que fase...)
Fica uma frase, de uma formação que marcou minha vida:

SEJAMOS ASSIM
INCULTURADAMENTE CONTRACULTURAIS!


Para isso é necessário coragem,
mas isso tenho de sobra,
e não preciso mesmo ter medo,
sei que nunca estarei sozinha.
:)

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