Visitamos um asilo na sexta feira, com os colegas de trabalho. Foi uma experiência interessante.
Conheci Dona Alzira, de origem alemã, mãe de um casal de filhos e viúva.
Do alto de seus 86 anos viveu as mais diversas experiências, construiu uma casa, uma família... e hoje mora em um lar para idosos. Seu marido morreu há dois anos, sua filha faleceu quando deu à luz à seu neto mais velho, e seu filho foi morto em um assalto. Hoje ela tem seus netos como família.
Morava no interior de Dois Irmãos, sozinha até este ano, só que ela caiu (e como os ossos das pessoas idosas são mais fraquinhos...) quebrou o braço e teve que ir morar com o neto.
A dificuldade foi se adaptar a viver com a esposa do neto, segundo ela.
Mas conhecemos os idosos, e suas manias (eu sou cheia de manias, e tenho 27 anos...)!!!
Bom, as manias da Dona Alzira não importam agora.
O que me fez refletir foi o fato de não estarmos preparados para nossa velhice.
Vivemos no ritmo frenético da pós modernidade, cercados de coisas descartáveis, e isso nos faz acreditar que somos descartáveis também... Só que nós vamos vivendo... vivendo... e não nos preocupamos em preparar uma velhice no mínimo agradável.
Dona Alzira me contou que no ano passado ela plantou feijão em suas terras... "-Com este braço aqui minha filha!!!", imagino que esteja sendo difícil prá ela estar meio que confinada naquela casa de repouso.
Não sei se o que houve foi uma certa identificação com ela,
mas prometi que daria um jeito de levar ela prá passear...
Convidei-a para ir ao museu, agora vamos dar um jeito nisso!
Vou voltar no lar neste sábado, o pessoal do Cenáculo decidiu levar uns doces pros vôs e fazer uma festiva... Vai ser bom rever a Dona Alzira, e @s outr@s vozinh@s...
Conheci Dona Alzira, de origem alemã, mãe de um casal de filhos e viúva.
Do alto de seus 86 anos viveu as mais diversas experiências, construiu uma casa, uma família... e hoje mora em um lar para idosos. Seu marido morreu há dois anos, sua filha faleceu quando deu à luz à seu neto mais velho, e seu filho foi morto em um assalto. Hoje ela tem seus netos como família.
Morava no interior de Dois Irmãos, sozinha até este ano, só que ela caiu (e como os ossos das pessoas idosas são mais fraquinhos...) quebrou o braço e teve que ir morar com o neto.
A dificuldade foi se adaptar a viver com a esposa do neto, segundo ela.
Mas conhecemos os idosos, e suas manias (eu sou cheia de manias, e tenho 27 anos...)!!!
Bom, as manias da Dona Alzira não importam agora.
O que me fez refletir foi o fato de não estarmos preparados para nossa velhice.
Vivemos no ritmo frenético da pós modernidade, cercados de coisas descartáveis, e isso nos faz acreditar que somos descartáveis também... Só que nós vamos vivendo... vivendo... e não nos preocupamos em preparar uma velhice no mínimo agradável.
Dona Alzira me contou que no ano passado ela plantou feijão em suas terras... "-Com este braço aqui minha filha!!!", imagino que esteja sendo difícil prá ela estar meio que confinada naquela casa de repouso.
Não sei se o que houve foi uma certa identificação com ela,
mas prometi que daria um jeito de levar ela prá passear...
Convidei-a para ir ao museu, agora vamos dar um jeito nisso!
Vou voltar no lar neste sábado, o pessoal do Cenáculo decidiu levar uns doces pros vôs e fazer uma festiva... Vai ser bom rever a Dona Alzira, e @s outr@s vozinh@s...
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