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Pessimista, medíocre e desbravador

"Imaginemos um grupo de excursionistas que partiram à conquista de um cume difícil, e olhemos para eles algumas horas depois da partida. Naquele momento, podemos presumir sua comitiva dividida em três tipos de indivíduos. Alguns lamentam ter deixado o albergue. As fadigas, os perigos parecem-lhes sem proporção com o interesse do sucesso. Decidem regressar. A outros não lhes desagrada ter partido. O panorama é belo. Mas, para que subir ainda? Não seria melhor desfrutar da montanha onde se está, no meio aos prados ou em pleno bosque? E deitam na grama os exploram as vizinhanças, esperando a hora do piquenique. Outros, finalmente, os verdadeiros alpinistas, não tiram os olhos do cume que se prometeram conquistar. E retomam a subida" (Teilhard de Chardin (1881-1955), teólogo e pensador francês, Sua Felicidade)

Os pessimistas querem sempre voltar.
Para eles o futuro nunca dará certo. O cume da montanha - de qualquer montanha - é sempre alto demais para ser alcançado.
Os medíocres querem sempre ficar onde e como estão.
Lembram aquela bela música dos Beatles, Let it be, deixa estar. Para que investir? Para que mudar? Para que arregaçar as mangas? Tudo está tão bom do jeito que está.
Os desbravadores querem sempre subir.
Para eles, a vida é um caminho a ser percorrido em direção a algo - o alto. O alto é a vontade de Deus, é o propósito para o qual foram presenteados com o dom da vida.

Nosso mundo precisa de desbravadores!!!

Você está disposto a arrumar as malas e subir à montanha?
Queremos então ser felizes?
Deixemos retornar os cansadoas e os pessimistas.
Deixemos os gozadores estender-se burguesamente na ladeira.
E agreguemo-nos, sem hesitação, ao grupo daqueles
que querem arriscar a escalada, até o último degrau.

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