Pular para o conteúdo principal

Fazer ou não a diferença faz diferença?

Tivemos uma discussão há alguns dias em nossa lista virtual do Cenáculo, sobre a questão do desarmamento...

Cada vez mais reforça para mim a noção de que os grandes problemas de nosso país (e mundo, consequentemente) passam pela esfera cultural.

Enquanto não desenvolvemos e aplicarmos a cultura da paz, não teremos reais mudanças em nossa realidade.

Mas como aplicar isso, como fazer a mudança, fazer a diferença?

Tem a velha história de que 'uma andorinha só não faz verão', mas se vc olhar para o lado, verá que não é uma andorinha sozinha, muitas pessoas partilham deste anseio de construir um mundo melhor.

Tem a historia do velhinho que todo final de tarde andava na beira da praia...

é uma história romântica, mas vale a pena incorporar sua moral:

Um jovem executivo resolveu tirar uns dias de férias em uma praia sossegada,
no amanhecer, ele saiu para caminhar e encontrou um velho, que andava vagarosamente,
ele recolhia estrelas do mar, que a maré trouxe durante a noite para a beira da praia, e as jogava de volta na água.
Eram milhares de estrelas... que irremediavelmente morreriam ali com a chegada do sol forte, e o esforço do velho não impediria a morte da grande maioria delas.

O jovem observou esta cena todas as manhãs.

No último dia de sua estadia, resolveu tomar coragem e abordar o velho, e dizer-lhe de seus esforços inúteis.

Ao se aproximar do velho, disse:
- Bom dia senhor, desculpe-me a intromissão, mas o Sr está perdendo tempo, este seu esforço não faz a menor diferença para estas estrelas todas, que morrerão aqui na areia.

O velho sorriu, abaixou-se, pegou uma das estrelas do chão, a jogou de volta no mar, olhou para o jovem e disse:
- Para esta, eu fiz toda a diferença.

E seguiu seu caminho, deixando o jovem sozinho, em um forte momento de transformação interior.

Tenhamos isso sempre em mente,
Fazemos sim a diferença!

Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

Prova de toga...

Estou concluindo neste semestre minha graduação em História. Apesar da c orreria e  do desgaste, está sendo bem legal curtir os momentos finais da faculdade, e providenciar as coisas prá formatura.   Neste sábado tem prova da toga, quando vamos tirar as fotos para os convites... Bah, que legal! Tá certo que vou ter que me virar sozinha prá me arrumar, já que não tem quem queira abrir salão às 6h30 da manhã de sábado, risos... mas vou sobreviver. Também não adianta querer me fantasiar de alguém que não sou, se habitualmente nunca uso nada extravagante ou mesmo uma maquiagem mais pesada.   Vou fazer uma boa de uma chapinha e me puxar em um make up básico. (e viva os tutorias do youtube!!!)   lol   Segunda e terça tirei de folga, prá poder me dedicar à finalização do TCC. Agora vai.

Pandemia e aceleração

Em nossa casa comum, precisamos cuidar da nossa saúde de forma integral, conectada com o meio ambiente, a sociedade, a saúde do nosso corpo, nossa mente e nossa alma. Acredito na visão orgânica disso tudo, uma coisa não existe sem a outra, e não há como ter saúde de fato sem um certo equilíbrio entre cada uma destas dimensões. O cenário de pandemia, no qual todos estamos mergulhados, trouxe à tona diferentes cenários de aceleração e desaceleração. A atualidade é acelerada, a informação cresce a uma velocidade que nossos ancestrais sequer teriam condições de imaginar ou compreender.  E nosso corpo não consegue acompanhar. Biologicamente as mudanças demoram eras para se perpetuarem em uma espécie. Ainda temos em nosso DNA memórias dos caçadores coletores, que não metabolizam vitamina B, por exemplo, pois ela esteve disponível na alimentação natural da espécie por inúmeras gerações.  O hormônio do sono só é sintetizado em nosso corpo quando conseguimos ter uma boa...

bergamota

Inverno... uma coisa boa de se fazer é comer bergamota no sol... vc quer uma? hehehehe E vc, o que gosta de fazer no inverno?