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sobre opções...

dando continuidade ao raciocínio do post anterior...

O homem é livre, pode optar. Pode escolher os seus caminhos. Tem capacidade para elaborar projetos de vida.
Se optarmos pelo "eu" unicamente, todos os nossos dinamismos passam a girar em torno deste "eu". O valor supremo passa a ser o "eu", o "eu" é absolutizado. Deus é banido. É uma opção que leva ao egoísmo, ao fechamento sobre si mesmo, à morte.

Do livro 'você conduz a sua história?'

Nada nos torna mais livres do que o auto conhecimento.
Creio que o auto conhecimento está muito mais 'fora' da gente do que fechado no nosso 'eu'.
Somos essencialmente seres de relação.
E não de qualquer relação, passamos a ter em nós características dos seres com os quais nos relacionamos, e mais.. passamos a ter em nós 'parte' destes seres, seja materialmente ou subjetivamente falando.
É a cosmovisão que Chardin nos apresenta: interagimos com toda a criação, a criação é em nós, e nós somos com o mundo.
Negar nossa natureza é violentar nossa alma, e nos condenar ao vazio e à inércia dos que não sabem prá quê viver.
Legal é viver esta natureza, deixando Deus ser Deus e ocupar o seu espaço... isto nos torna livres, plenos, conscientes, abertos para viver o verdadeiro amor em todos os graus, rumo ao infinito!

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